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Pensão por Morte Presumida: Como Funciona?

A pensão por morte presumida é um benefício previdenciário concedido aos dependentes de um segurado do INSS que está desaparecido, mas cuja morte não foi oficialmente comprovada. Essa modalidade de pensão é fundamental para garantir o amparo financeiro da família em situações delicadas, como desaparecimentos em acidentes, catástrofes ou outros eventos incertos.

Neste artigo, explicamos como funciona a pensão por morte presumida, os requisitos necessários para solicitá-la e como garantir esse direito.

O que é a Pensão por Morte Presumida?

Diferente da pensão por morte tradicional, que é concedida após o falecimento comprovado do segurado, a pensão por morte presumida é destinada aos dependentes quando há indícios ou fortes evidências de que o segurado está morto, mas o corpo não foi localizado ou a morte não foi oficialmente declarada.

Esse benefício tem caráter provisório, podendo ser revisado ou cessado caso novas informações sobre o segurado sejam descobertas.

Quem tem direito à Pensão por Morte Presumida?

Assim como na pensão por morte convencional, os beneficiários da pensão por morte presumida são os dependentes do segurado, divididos em três classes de prioridade:

  1. Cônjuge, companheiro(a) e filhos menores de 21 anos ou inválidos;
  2. Pais, caso dependam economicamente do segurado;
  3. Irmãos menores de 21 anos ou inválidos, se comprovada dependência econômica.

Esses dependentes devem comprovar sua relação com o segurado e atender aos requisitos do INSS para obter o benefício.

Casos comuns de morte presumida

A pensão por morte presumida pode ser solicitada em situações específicas, como:

  • Desaparecimentos em acidentes: Como naufrágios, desabamentos ou outros eventos de grande magnitude.
  • Catástrofes naturais: Enchentes, terremotos ou outros desastres em que o segurado tenha desaparecido.
  • Situações de violência: Desaparecimentos relacionados a crimes, como sequestros.
  • Ausência prolongada sem justificativa: Quando o segurado desaparece por um período prolongado sem qualquer contato ou explicação.

Em alguns desses casos, a Justiça pode declarar a morte presumida com base em provas apresentadas pela família.

Como solicitar a Pensão por Morte Presumida?

Para dar entrada no pedido de pensão por morte presumida, é necessário seguir algumas etapas:

  1. Reúna os documentos necessários:
    • RG e CPF dos dependentes e do segurado;
    • Certidão de casamento ou união estável (se aplicável);
    • Documentos que comprovem a relação de dependência;
    • Laudos, boletins de ocorrência ou documentos que comprovem o desaparecimento.
  2. Comprove o desaparecimento:
    É essencial apresentar provas de que o segurado desapareceu em circunstâncias que justifiquem a morte presumida. Em alguns casos, pode ser necessário obter uma declaração judicial de morte presumida.
  3. Solicite o benefício no INSS:
    O pedido pode ser feito pelo site ou aplicativo Meu INSS ou diretamente em uma agência do INSS. A análise será realizada com base na documentação apresentada.

O que fazer em caso de indeferimento?

Se o pedido de pensão por morte presumida for negado pelo INSS, é possível:

  • Apresentar um recurso administrativo: Solicite a revisão da decisão, anexando mais documentos ou provas.
  • Ingressar com uma ação judicial: Busque auxílio jurídico para contestar a negativa e garantir seus direitos.

Por quanto tempo a Pensão por Morte Presumida é Paga?

A duração do benefício segue as mesmas regras da pensão por morte convencional, levando em consideração fatores como:

  • Idade do cônjuge ou companheiro(a);
  • Existência de filhos menores de idade;
  • Condição de invalidez ou deficiência dos dependentes.

Se o segurado for encontrado vivo ou novas provas indicarem que ele não está morto, o benefício será cessado.

Conclusão

A pensão por morte presumida é um direito essencial para os dependentes de segurados desaparecidos, oferecendo suporte financeiro em momentos de incerteza. Para garantir esse benefício, é fundamental apresentar as provas necessárias e acompanhar o processo junto ao INSS.

Se você está enfrentando essa situação, não hesite em buscar orientação especializada para proteger seus direitos e de sua família.

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